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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Não consigo parar de chorar... E escrevo assim mesmo, chorando bastante.

BOTAFOGO, que inicio de ano!!!! Nessa caminhada que será longa, estamos experimentando sensações mais do que emocionantes.

René, muito obrigado. Diretoria e jogadores, muito obrigado!

Uma Taça Guanabara com iniciais maiúsculas. Representa muitíssimo mais para nós do que para qualquer um.

Sigamos nossa caminhada.

René, você falou para o meu sogro e para minha esposa (ambos flamenguistas), num encontro ocasional, em Volta Redonda, que era pra me dizer que o ano seria de muitas alegrias. Acreditei no dia, e agora só tenho certeza.

Saudações alvinegras, meus amigos! Somos CAMPEÕES!!!!!

segunda-feira, 2 de março de 2015

50 tons de René



O início do trabalho de René Simões, à frente do Glorioso, vem a cada dia encantando mais o torcedor alvinegro.

Totalmente coadunado com as diretrizes da nova gestão do clube, o experiente treinador permeia seu trabalho com uma tranquilidade que há muito não se via em General Severiano.

Seu discurso sempre cortês e respeitador, seja lá para quem for direcionado, ainda possui o viés impositivo  e duro quando necessário – vide as declarações acerca da substituição do Diego Jardel, no clássico de ontem ( http://www.fogaonet.com/semcategoria/rene-fica-na-bronca-e-manda-recado-ao-insatisfeito-diego-jardel-no-time-mando-eu/ ).

No primeiro jogo em que o Botafogo foi testado por um dos grandes cariocas, René colheu o que plantou nos 50 dias anteriores: Sucesso.

O conhecimento do time, a confiança,  a identificação das qualidades e deficiências que cada um do elenco possui, os ‘pés no chão’ de maneira a não sonhar e sim extrair o melhor que o grupo pode render parecem ser, até o momento, a base mais sólida dessa nova comissão técnica. Junte a isso a torcida extremamente comovida com o afago recebido pela demonstração de gana e esforço contínuos, no intuito de se alcançar uma qualidade e resultados além daqueles simplesmente vinculados  ao reconhecimento dos nomes dos jogadores ou suas avaliações medianas, ou piores que isso, seja por parte da imprensa ou mesmo da crítica interior de cada torcedor.

Fato é que René Simões, com seu falar calmo e extremamente próximo do torcedor, tocando-o de maneira profunda quando trata com o respeito e orgulho  a torcida e tudo o que diz respeito ao Botafogo de Futebol e Regatas,  já cativou e ganhou a confiança dos que ainda estavam desconfiados. Além disso, as posturas durante os jogos, as substituições e a demonstração evidente de um padrão de jogo, assim como opções devidamente treinadas, seja em jogadas de bolas paradas ou em mudanças táticas, convocam para que esse time e comissão técnica sejam fortemente abraçados.

No jogo desse último domingo, o Botafogo poderia voltar a experimentar um sabor conhecido por todos que compartilham seu amor: Frustração.  Uma derrota, ou que seja um empate, seriam resultados normais e até mesmo 'psicologicamente' esperados (no mínimo com um trabalho prévio de ‘manutenção dos pés no chão’ de cada torcedor, no intuito da desilusão não ser tão grande). Mas a vitória, e apenas ela, seria o fator garantidor da continuidade do bom momento para a tranquilidade do time, para o trabalho da comissão técnica e, enfim, para o gradativo aumento do apoio da torcida alvinegra, o que vem se traduzindo em números de associados ao plano de Sócio Torcedor – FUNDAMENTAL para a recuperação do clube.

E ela veio.

Depois de um primeiro tempo que não chegou a ser tenso, por nenhum perigo real levado à meta de Jefferson (seja pela falta de chegadas perigosas do Flamengo ou seja pela má qualidade de seus atacantes nos momentos raros em que a finalização poderia ser perigosa ) mas foi incômodo, o Botafogo conseguiu equilibrar o meio-de-campo e passou a ter as oportunidades mais objetivas e claras de gol.

O que foi aquela falta cobrada pelo lateral Carleto? Os treinos estão fazendo efeito!

Aos 37 do segundo tempo, Tomas (que até agora é chamado de Tomas e Tomás, dependendo do narrador do jogo) fez a festa da torcida alvinegra, num petardo fortíssimo que, se foi parado pela trave, de tão lindo buscou o goleiro adversário para encontrar as redes.

O que foi aquela falta cobrada pelo Gegê? Os treinos estão fazendo efeito!²

Fim de jogo, e a certeza de que o caminho certo está sendo trilhado. O apoio que continue, e a torcida que se associe cada vez mais os planos de Sócio Torcedor. Os discursos que se mantenham alinhados e que o trabalho vença qualquer eventual artifício extra-campo (o que, diga-se de passagem, neste jogo não ocorreu).

As entrevistas do Jefferson e do René, no pós-jogo, são cada vez mais animadoras. E a dancinha do treinador no momento do gol?

No ano em que todas as lástimas eram previstas pra General Severiano, quem sabe não seremos a Fênix, de uma vez por todas, nesse renascimento para a Glória?


Saudações Alvinegras!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Feliz 2015!


O ano começou com ares renovados em General Severiano.

Depois de dois mandatos que se consolidaram como medíocres, principalmente com a postura no ano de 2014, nosso pior mandatário da história deixou o Glorioso agonizando.

Carlos Eduardo Pereira venceu as eleições de Novembro passado e, também por conta da catastrófica herança recebida de Maurício Assumpção, assumiu com a vantagem da paciência e apoio quase que unânime (se não for unânime mesmo!) da torcida e dos sócios do Botafogo de Futebol e Regatas.

Nessa retomada de rumo, mais uma, para qual o Alvinegro se lança cautela e paciência serão pressupostos do sucesso, o que neste 2015 representa atingir alguma solidez financeira e retornar à séria A.

No contexto atual a torcida tem mais importância ainda. Não apenas no que diz respeito ao apoio psico-econômico-emocional ao clube, em sua totalidade como instituição, mas principalmente com o zelo e cautela que deverão ser fundamentados pela paciência.

O processo de retomada e crescimento para qual o Botafogo foi empurrado, novamente, foi interrompido em 2009 e retomado (infelizmente, do ponto de vista do fracasso da última gestão) compulsoriamente, neste 2015. Nada menos do que uma década será capaz de fazer do atual Botafogo de Futebol e Regatas grande novamente.

Não falo de sua história, gigantesca a ponto de ainda manter o Glorioso enorme nos dias atuais, mesmo distante quase meio século de seu ápice de magia, mas sim do status econômico atual, assim como da baixa frequência na briga por títulos expressivos.

A torcida alvinegra precisa comprar a briga incansavelmente, porém resignada com o tempo necessário para a maturação das providências que a atual diretoria, empossada neste 13/01/2015 e trabalhando desde antes das eleições de Novembro/14 pelo futuro do Botafogo, vem tomando.

A reabertura do Engenhão, a liberação das verbas retidas durante quase todo 2014, a montagem do elenco de 2015, a retidão na condução das finanças do clube, a renovação dos contratos de patrocínio e fornecimento de material esportivo, a mudança no sócio-torcedor (ainda em andamento, mas já liberando acesso aos jogos para os sócios-proprietários), assim como a chamada para a adoção do novo nome de nossa casa - Estádio Olímpico Nilton Santos - e a permanência do ídolo Jefferson no time, ainda  ampliando seu vínculo até 2017, demonstram que a atual diretoria chega com uma pequena vela acesa nesse breu em quem nos encontramos. É animador. Contrasta em tudo com a administração passada, mesmo em poucos dias, pelo simples fato do discurso e providências serem em prol do Botafogo de Futebol e Regatas, em detrimento do discurso em primeira pessoa do singular adotado pelo medíocre ex-presidente.

Acreditemos no comissão técnica: A equação qualidade X custo, a meu ver, foi bem administrada.

Que o ano seja sofrido, como sempre, mas compensador. Que durante todo 2015 nossa torcida mostre seu tamanho e sua paixão, derivando das arquibancadas do Maracanã durante a Libertadores/14 para toda e qualquer iniciativa em benefício do Botafogo de Futebol e Regatas. A meu ver não há o que se questionar sobre a boa intenção e honestidade dessa nova diretoria, até então.

Saudações alvinegras!



- Sobre a mudança do nome do Engenhão, quem puder assinar e divulgar, segue o link:

https://secure.avaaz.org/po/petition/Presidente_da_Camara_dos_Vereadores_do_Rio_de_Janeiro_Sr_Jorge_Felippe_A_torcida_do_Botafogo_FR_requer_seja_alterado_o_n/edit/


domingo, 19 de junho de 2011

O Botafogo é uma MÃE!

Mãe.
Sim, aquela pessoa por quem temos o maior dos apreços. Aquela pessoa que nos acolhe nos momentos difíceis, dá o colo e nos protege de males e medos.
O Botafogo é uma mãe.
Mas não é a minha, a sua ou a mãe de qualquer um de nós, alvinegros. Infelizmente, nem metaforicamente podemos utilizar dessa opção para embelezar uma poesia de amor ao nosso clube. Seria equivocado demais.
Digo isso porque nos últimos jogos, últimos anos ou últimas oportunidades - o que preferir - o Botafogo tem sido uma mãe alheia, mãe rival. Mãe do 'framengo', é o que o nosso Glorioso tem sido.
O jogo de hoje foi uma apresentação, e infelizmente mais uma dentre tantas das quais fui testemunha nesses últimos anos, ridícula e vergonhosa.
Quem não conhece ou ignora o tamanho e virtudes da nossa história gloriosa pode, até mesmo, ter como conceito nossa atuação. Mas isso não é verdade. E é a distância monstruosa do que somos, para o como estamos, que me revolta e tira o meu sossego.
Um jogo em que o adversário, seja lá qual for, perde um jogador aos 20 minutos do primeiro tempo não pode, em qualquer possibilidade e situação, acabar com um 0x0. O nosso, hoje, acabou.
A substituição a ser feita, quase que imediatamente a meu ver, após a expulsão do 18 burro-negro seria a entrada de Lucas no lugar do nosso excepcional Alessandro. Nosso time atuava muito bem, com ataques pelo lado esquerdo bem trabalhados, e uma deficiência nítida no lado direito. O motivo: Alessandro. Esse careca é tido como um contrapeso no time, já que Caio "Harry Potter" Jr quer um time ofensivo, mas precisa manter algumas peças que saibam mais de marcação. E o careca da camisa 2 tem essa característica, nos olhos de nosso treinador. Logo, com um jogador a mais, poderíamos ter dado mais qualidade no lado direito, mais opções ao jogo, e um parceiro ao Maicosuel, que se escondia pela extrema direita e buscada o 1-2 com o Alessandro - que JAMAIS correspondia.

Nada feito. Intervalo e até então, nenhuma mudança. O Glorioso voltaria ao segundo tempo com duas modificações: Bruno Tiago no lugar de Lucas Zen (nosso camisa 8 já contava com um cartão, e eu entendi bem essa alteração) e; Alex no lugar de Elkeson - ?! - (eu tentei entender a modificação, vislumbrando uma eventual preservação do jogador em relação ao elenco, já que nosso camisa 9 vinha sendo individualista demais na parte final do primeiro tempo, e com essa alteração Herrera poderia jogar em sua função característica, rendendo mais que o até o momento).

O Botafogo continuou dominando, e do mesmo jeito, sem objetividade. Futebol é gol, e o time tem que jogar para isso. De nada adianta manter a bola no ataque, tocando de lado a lado na intermediária ofensiva, se não há (boas) conclusões ao gol.

A contusão do nosso excelente Cortês acabou por impedir qualquer modificação na estrutura do time, ou exterminou as chances do Herrera ser substituído. O argentino está, realmente, acima de qualquer paciência. Ele que se recupere treino-a-treino, e não nos jogos.

Além de tudo isso, Maicosuel ainda sente os esforços no jogo e se ausenta dos dois ou três minutos finais.

A mãe acolhedora do time da beira da lagoa (parafraseandro o mestre Roberto Porto, mais uma vez daria seu colo acolhedor ao filho, o protegendo de uma goleada, um vexame... uma vitória de bons tempos de Botafogo!

Em tempo: 1) Não há marketing que sobreviva à falta de bom futebol. O Mago precisa voltar a ter confiança, ou o marketing do clube precisa dar um tempo até que, naturalmente, nosso 7 volte ao ápice. Há um destempero entre a propaganda do craque e o que o craque demonstra em campo. E essa diferença, deixemos para o 'fra' e 'r10'.

2) Elkeson é o cara do time, hoje. Nenhuma justificativa em sua substituição, além de erro grotesco do treinador.

3) A ausência de Loco Abreu é a mais sentida de todas, no Botafogo. Deixamos de ser mãe do 'fra' na final de 2010 por conta de um culhão uruguaio. O culhão argentino só serve para esbravejar contra a arbitragem... E claro, consumir a capacidade de raciocínio do Herrera!

Saudações alvinegras... E que eu dê, gradativamente, menos importância ao Botafogo. Na boa, eu não aguento mais torcer para um time de postura tão completamente diferente da minha, e que 99% das vezes me frustra!

Em tempo 4) O que eu pedi acima não vai acontecer...rs. A coisa boa desse jogo de hoje foi uma evolução tática notória, ainda enquanto o jogo contava com 22 em campo. Isso é bom. É só não ter troca errada e haver barração de jogador que não rende que podemos melhorar mais!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um final consolador ou uma tristeza por completo?

Depois de ter meu ânimo expurgado abruptamente, e simplesmente
ser obrigado a assistir uma incompetência e descompromisso em campo entregando um campeonato, volto a respirar o Botafogo (como praticamente todos nós, botafoguenses), e a enxergar nesse jogo de domingo uma final, menos emocionante do que fosse a decisão pelo título, porém importantíssima para nosso futuro e para que, pelo menos, tenhamos um saldo positivo desse Brasileirão.

O Botafogo inúmeras vezes já me decepcionou, tendo o favoritismo ao seu lado e desperdiçando a sorte com um acúmulo de indecisões e indefinições que nos custaram alguns títulos e classificações. Temos aí uma nova decisão, mas com o mesmo 'plus' da final contra os 'burros-negros' não somos os favoritos e reconhecemos a missão duríssima que teremos pela frente.

Acredito que podemos vencer domingo, mas com toda a certeza, a mais absoluta delas, vai ser duro. Vai ser jogo nervoso, daqueles em que vamos levar pressão - ainda mais se tivermos vantagem no placar, pois recuaremos, como de praxe. Ainda assim, ou por este motivo, elevo minha esperança ao mais alto patamar para acreditar, e ter forças para suportar ver pela última vez algumas 'peças' desse elenco, que ainda com suas presenças o ano que vem será salvo, e os verdadeiros jogadores e ídolos que merecem nossa estrela no peito terão um desafio maior a ser conquistado.

Estou numa dúvida cruel em ir ou não. E de última hora muitos compromissos e razões complicam a viagem. Mas de qualquer maneira, ficando em casa ou encarando o final de semana no Sul, aconselho a manterem-se calmos até domingo, pois a partir das 17h vamos ficar 90 minutos com o coração na boca e pulso a mil.

Saudações alvinegras, e que no fim o grito saia da garganta... Se não o de campeão, o de alívio pela oportunidade que a Libertadores trará de enfiarmos o pé na bunda da parte ridícula, acéfala e anêmica desse time, para trazermos gente que faça a diferença!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O problema...

O problema é eu saber da grandiosidade e da verdadeira e legítima história...
O problema é saber o que funciona e o que não passa de fraude...
O problema é saber que o único adversário está na nossa casa...
O problema é ter a paixão de vidas passadas guiando uma torcida incessante...
O problema é eu gastar muito e quem ganha muito não ter 5% do meu compromisso...
O problema é ter profissionais que administram algo que eu poderia fazer melhor e sem custo, apenas por prazer...
O problema é ter uma mídia que enaltece fracasso e justifica mediocridade, e um bando que acredita nisso e reza junto...
O problema é que nossos adversários sempre são pequenos demais perto da incompetência de quem tem que fazer acontecer...
O problema é a verdadeira matiz alvinegra ser vitoriosa, GLORIOSA, guerreira e orgulhosa, e as virtudes históricas não serem o cerne da busca e diretrizes propostas...
O problema é ter apenas um El Loco e um Herrera...
O problema é ter que importar coração... Ou "culhão"...
O problema é ter que aceitar.. Aceitar jamais, mas constatar que sua torcida também é de maioria ignorante, assim como seu país!!!!!
Tudo isso, Botafogo, tudo isso é por conta dessa porra dessa paixão inexplicável. Tudo isso é por conta do senhor de 94 anos que, ao me pegar no colo 22 anos atrás, me contar sobre Garrincha, Nilton Santos, Amarildo, Zagallo, Didi, Gérson, Heleno, e a linda história dos meninos Octávio e Flávio Ramos no Largo dos Leões, fazendo nascer meu Electro Club... fazendo nascer o meu Botafogo Football Club (graças a D. Chiquitota!!!).
Espero que num breve dia você tenha profissionais que se comprometam com 10% do meu comprometimento... Ou ao menos que os ídolos que se comprometem com 100% não se machuquem... Ou ao menos que os imbecis que cagam pra tudo sejam os inválidos por lesões contínuas, quiçá eternas!
Saudações alvinegras aos meus amigos que compartilham de mais essa batalha perdida! 2011 já vem chegando! FOOOOGOOOOO!!!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ser BOTAFOGO...

"Ser Botafogo é possuir uma espada de fogo e luz para enfrentar, iluminar e desbravar. É apreciar claras definições e alternativas extremas: a do branco e do negro. É ser súbito, safo, seguro de si. É saber o que querer e querer o que sabe.

É ser estrela solitária ou solidária; é tomar partido, ousar e desbravar. Ser Botafogo mistura nobreza sem aristocracia com popularidade sem demagogia. É furar, varar, ultrapassar, chegar, enfrentar pedradas, tormentas e adversidades e sempre conhecer a melhor matéria do próprio sonho. É incendiar-se sem incendiar ninguém

É insistir e crer onde os fracos desistem. É sobranceria, guerra, gorro, rasgo, Biriba, Carlito Rocha, Macaé e superstição. É adotar o embate para torrar e moer a emoção.

Ser Botafogo é clarão do alto da montanha, é esquina carioca, atrito, vontade de “saldanhar” a opressão, é águia, água-forte, firmeza, mais ciência e fúria que pausa ou vacilação. É o único time de intelectual que chega ao povão.

Ser Botafogo é garrinchar a vida com a elegância de um Nilton Santos e as peraltices de Quarentinha. É gostar de peleja, vitalidade, capacidade de decidir, autenticidade, batida de limão, filé com fritas, passear na chuva, sanduíche de mortadela, filme de heroísmo, goleiro valente, contrastes intensos; é curar gripe com alho, mel e agrião. Na adversidade, o botafoguense não come mel; come abelha para continuar e construir.

Ser Botafogo é saber discordar da desconfiança. É deprimir-se e recolher-se até voltar a labareda. Aí é bater de frente, olhar firme, detestar receio, medo, pântano, mentira e derrisão. É conhecer o risco e ousá-lo e tudo fazer com categoria e vontade de viver. É vencer.

Ser Botafogo é não desistir de insistir, de teimar e buscar. É faca, fato, feito, festa, furor. Queimadura.

Ser Botafogo é buscar a forma nobre de competir e saber empunhar a estrela da vitória interior e a estrela solidária às melhores formas do amor. É fazer da vida, festa e furacão; flor e labareda; esperança e realização."


A cada novo dia amo mais o Botafogo!